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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Eliane Giardini em aeroporto

Vários famosos foram clicados no aeroporto Santos Dumont na manhã desta quarta-feira (15), inclusive a atriz Eliane Giardini

domingo, 12 de setembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Eliane Giardini circula em aeroporto


Eliane Giardini foi clicada no aeroporto na terça- feira (31), no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A atriz que está fora da TV desde o fim de Tempos Modernos, sorriu ao ser fotografada.

Fonte: Quem

sábado, 15 de maio de 2010

Filme " O amor está no ar"

1997

terça-feira, 11 de maio de 2010


Bacalhau Amigo

    Dia: 19/06     
Às 20:30 h
Salão Monteiro Lobato
Convites: (15) 3229-0777
Sorocaba- SP

sábado, 1 de maio de 2010

Eliane Giardini: Amor na maturidade

Eliane Giardini: Amor na maturidade



Solteira, a atriz que mora sozinha na Barra da Tijuca fala sobre relacionamentos modernos e se diverte com os beijos em Antonio Fagundes na novela da Globo

Ela está rindo muito. As mulheres também, e dando corda. ''Todas pedem para eu beijar o Fagundes por elas!'', diverte-se Eliane Giardini, 57 anos, feliz com seu papel em Tempos Modernos, como par do galã. ''Acho muito original na TV dar espaço a uma história de amor verdadeira, romântica, de duas pessoas maduras, como é o caso do meu personagem com o do Fagundes. Fiquei muito feliz por terem apostado nesse amor maduro'', completa. A atriz afirma ter uma história de vida e profissional que podem ser descritas como ''invertidas''.

Começou tarde na profissão e teve filhas antes de mergulhar numa atividade que agora lhe toma todo o tempo. ''A maioria dos atores na minha idade tem 40 anos de carreira, eu tenho 18. Tive o melhor dos mundos: uma vida intensa com minhas filhas, em que pude acompanhar o crescimento delas, e consegui chegar junto. E na profissão ainda sinto o gostinho de novidade. Eu não me ressinto de nada'', explica ela, citando as filhas, a cantora Juliana, 33, e a assistente de direção Mariana, 30, frutos do casamento de 23 anos com o ator Paulo Betti, 57.



Congelar o cérebro?



Embora Hélia, sua personagem, tenha uma relação intensa na trama da Globo, Eliane não assina embaixo desse tipo de amor. Ela garante que não faz o estilo romântica. Pelo contrário, luta contra o amor idealizado e as paixões arrebatadoras. Foram descobertas depois da longa relação com Betti que trouxeram para a atriz novas relações e a independência financeira. ''Vivemos uma época marcada por relações de afeto, de companheirismo, de carinho. Hoje ficamos com uma pessoa e, se a relação não está mais dando certo, saímos dela. Nada mais é obrigatório'', explica.

Sua experiência é usada como exemplo do mal que a paixão faz, apesar do ''barato inacreditável''. ''Os orientais combatem muito a paixão porque ela congela o cérebro, não nos deixa pensar. Estou descobrindo que existem coisas que também me levam a um estado de muito prazer, seja num estudo ou em alguma outra coisa que eu goste muito de fazer, que me dá esse êxtase. Não dá para jogar tudo em cima de um parceiro, fica pesado demais'', analisa.

História forte



Mas que fique bem claro: Eliane não está fechada para balanço - e apesar de separada desde 1997, continua usando como referência de relacionamento o que teve com Betti. ''Sei que tive uma história muito forte com o Paulo, um casamento lindo, que me trouxe duas filhas maravilhosas. Tenho nele um grande amigo. Essa história de casamento e filhos eu já tive a minha. Não descarto essa possibilidade, só que hoje acredito que a melhor relação é cada um em sua casa, porque o cotidiano é difícil, ter de dividir é complicado. Tenho as minhas filhas, as minhas manias, o meu espaço. Na minha idade, com os exemplos que eu tenho tido de algumas relações, acho ótimo o companheirismo, o namoro etc. Mas cada um em sua casa. Ainda não senti a necessidade de me mudar para a casa de ninguém nem de essa pessoa se mudar para a minha.''

 

Livros companheiros



Ela adora ficar mergulhada em livros, estudar, principalmente se os temas forem relacionados à psicanálise e à filosofia. É um mundo particular do qual não abre mão. ''Eu gosto da solidão, pois adoro ficar só com meus livros, estudando no silêncio. Acho delicioso fazer meus cursos, saber que existem outros universos, preciso me alimentar de outras fontes, isso me faz bem e é uma das coisas que me mantém com espírito jovem'', diz. Nesse processo também entram as aulas de cabala do mestre Mario Meir, que Eliane frequenta há cinco anos, e, mais recentemente, as aulas de física quântica com o professor Luiz Alberto Oliveira, na Casa do Saber. ''Eu saio completamente do meu meio. Sento numa cadeirinha e escuto o meu mestre falar. A minha cabeça e o meu coração ficam levitando...'', afirma.

 

Cegueira



O espírito jovem serve para dar conselhos às filhas, ''os bem clichês'', segundo Eliane. ''Eu falo: 'Não deem tanta importância assim, isso não vai fazer tanta diferença daqui a dez anos''', ela conta e cai na gargalhada. ''A idade traz ganhos. Quando jovens, precisamos dessa cegueira de achar que as coisas são muito urgentes. Isso faz parte da idade, até para aprendermos a ter mais força. Depois ficamos mais reflexivos, perdemos um pouco na ação, mas ganhamos na sabedoria'', completa.



Os 60 anos estão chegando com serenidade para a atriz. ''É claro que eu adoraria ter o corpo rígido que eu tinha aos 20 e com a cabeça que eu tenho hoje (risos). Isso é outro clichê, mas é óbvio! Não faço reposição hormonal. É desconfortável, os sintomas físicos são bem chatos. Infelizmente a idade traz perdas, mas temos os ganhos. A qualidade de vida é maior hoje em dia'', diz.



Perto das filhas



Uma mudança que Eliane fez foi sair de sua casa na Barra e ir para Ipanema. Por quê? Para ficar mais próxima das filhas, companheiras de todas as horas. Juliana e Mariana se casaram e deixaram a casa da mãe, mas o momento delicado está sendo tratado com cuidado. ''Elas moram a um quarteirão da minha casa. Gostamos de estar perto uma da outra, tanto que deixei minha casa para vir para cá. Eu preciso desse contato. É muito claro que estamos num processo de transição, elas indo para as casas delas, eu ficando sozinha... Mas tomamos café da manhã juntas, elas vão trabalhar, eu vou para lá também... Elas têm os cantos delas, mas, nos momentos críticos dos relacionamentos, correm para a minha casa (risos). Nossa relação é muito intensa!''. Eliane dirigiu seu primeiro curta-metragem, Filtro de Papel (2009) e teve Mariana como assistente de direção - o curta foi selecionado para o Los Angeles Brazilian Film Festival este ano.



 




                                     

Eliane Giardini se mantém calma mesmo com a baixa audiência de 'Tempos Modernos'


Por João Fernando

Rio - Ao contrário de Hélia, sua personagem em ‘Tempos Modernos’, Eliane Giardini se mantém calma em momentos tensos. Mesmo com a baixa audiência da novela, com média de 25 pontos, a atriz não se abala, mas confessa ter sofrido com alguns papéis. Com o atual, no entanto, tira onda por suas cenas de amor com o Antonio Fagundes.





O DIA — O Antonio Fagundes é um eterno galã. Suas amigas sentem inveja ou comentam sobre o fato de você ter muitas cenas românticas com ele?


Eliane Giardini — Muitas mulheres, não só amigas, até gente que eu não conheço, na academia e lugares em que


vou, dizem: ‘Beija por mim’. Até falei para ele, outro dia, que me sinto um coletivo cada vez que faço uma cena de amor. Tem um milhão de mulheres atrás de mim beijando junto.






— O Leal dispensou a Hélia depois de beijar a Iolanda (Malu Galli). A Hélia vai lutar pelo amor dele?


— Acho que ela vai se recolher. Acho que o fato de ela ter sido traída pelo Leal e não ter contado antes que o Zeca (Thiago Rodrigues) era filho dele vão colidir, ela vai ficar quieta no canto dela. Com essa história da Iolanda, ela vai amargar uma via crúcis. Ela sabe que vai perdê-lo, mas que ele vai ficar bem. É um ato de correção por ela nunca ter contado. Uma novela é sempre uma tentativa de correção dos personagens, sempre está em cima de coisas graves que alguém não teve coragem de encarar, em cima de mistérios não revelados. Acho que agora é o momento de abrir os baús. Espero muito que Hélia tenha um final feliz, ela é do bem.






— Suas personagens interferem na sua vida?


As personagens angustiam a gente sim, e alegram também. Não há como separar, mas é uma coisa que dá para


administrar tranquilamente. Enquanto você passa o dia inteiro gravando cenas dolorosas, é impossível não sentir uma ressaca. Assim como fazer um personagem alto-astral, também contamina.






— Por causa da audiência abaixo do esperado, ‘Tempos Modernos’ tem passado por mudanças. Vocês do elenco são pressionados por isso?


— Essas coisas são marola para mim, se vai bem ou se não vai. Eu amava fazer ‘Eterna Magia’, me sentia em Hollywood, e foi uma novela que não foi bem. Tem muitos ingredientes, as coisas não são exatamente assim. Não


sou de matar uma novela no coração porque não vai bem.






— O que você gosta de assistir na TV? Gosta de se ver atuando?


— Assisto bem pouco TV, mas acompanho todas as novelas que estão no ar. Quando estou em casa, me assisto. A


gente vê mais os problemas do que as coisas boas, porque a gente se conhece muito. Gosto de ver para fazer correções. Sou bem rigorosa com meu trabalho.






— A fama te atrapalha?


— Não badalo quase nada. Não estou na mídia por esse canal, sou meio desencanada, viu? Ando tranquila sem maquiagem na rua. Mas tem uma coisa chata aqui com esse negócio de praia. Moro em Ipanema e não gosto de frequentar a praia por causa disso. E não é só por causa dos paparazzi, tem muitas pessoas que ficam de olho, não gosto não, prefiro ir à piscina.