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sexta-feira, 31 de julho de 2009

2006
Eliane Giardini quer se distanciar das personagens cômicas
Mariana Trigo


Eliane Giardini acha que chegou a hora de se despedir das personagens engraçadas na TV. Pelo menos por um tempo. Na pele da divertida carola Eva de Cobras & Lagartos, na Globo, a atriz nascida em Sorocaba, interior paulista, que completa 53 anos no próximo dia 20 de outubro, garante que vai fechar o ciclo dos papéis burlescos na telinha.
Esta fase de mulheres divertidas começou com a Lola de Explode Coração, há 11 anos. De lá para cá, apenas as minisséries permitiram que a atriz vivesse personagens mais sérias, como a artista plástica Tarsila do Amaral em Um Só Coração ou a destemida Caetana, que está no ar em A Casa das Sete Mulheres. Todas, sem exceção, com uma aura de sensualidade implícita em cada cena. "Apesar de viver em ciclos, me identifico sempre com mulheres que dão viradas, que são fortes e destemidas", explica.



A Eva, de tão cômica, beira o humor pastelão. Uma beata fervorosa e reprimida que quando tem uma oportunidade, se transforma. Como quando virou a cigana Esmeralda. Além disso, vai ser revelado que o marido Serafim, do Otávio Augusto, não é pai de nenhum filho dela. Como tem sido viver uma carola às avessas?

Eu imaginava que havia uma razão para essa mulher ser mais do que beata, louca, fanática religiosa. Mas a gente nunca sabe o que o autor reserva. A Esmeralda deu um contraponto para a personagem. Ter uma possibilidade de mostrar um mundo reprimido é engraçado. Nunca sei para onde ela vai. Ela me parece um pouco a Terezinha daquela música "O primeiro me chegou, como quem vem do florista...". Sabe assim? É muita brincadeira, um texto no qual não cabem abordagens psicológicas, grandes construções de personagens.

Durante muito tempo você fez mulheres dramáticas na tevê. Mas desde Explode Coração suas personagens em novelas estão cada vez mais cômicas. Por quê?
Engraçada essa nova fase... Outro dia estava conversando sobre isso com a minha filha mais nova, Mariana, que está fazendo teatro. Ela me perguntou sobre as dificuldades das cenas de choro. Esse é o maior drama de quem está começando a carreira. Mas chorar está longe de ser o problema. É infinitamente mais fácil fazer uma cena dramática do que uma cômica. Há alguns anos, se me perguntassem se eu fazia comédia, diria que não. Nem eu sabia que poderia fazer. Mas não sou aquela atriz que pega qualquer texto e o transforma em graça. Isso é tipicamente dos atores cariocas, que têm essa facilidade, como o Pedro Cardoso ou o Luiz Fernando Guimarães. Eles dão uma entonação engraçada para qualquer texto. Não sou esse tipo de atriz. Preciso de uma situação cômica para fazer uma comédia em cima.

No início de Cobras & Lagartos eram visíveis na Eva algumas características da viúva Neuta, de América. Você identifica semelhanças entre as personagens?
Os personagens são uma roda gigante, um sobe e desce. A transição foi muito rápida entre as duas. Quase que emendei os dois trabalhos, até porque o ano que vem eu pretendo fazer apenas teatro. Na TV, mais do que um personagem, com alguns anos de trabalho, o ator constrói identidades. Com isso, as pessoas vão ver em que tipo de personagem você se encaixa melhor, qual o seu elemento. A TV não tem tempo de elaboração para um personagem como no teatro, que você pensa no jeito de andar, de sentar, de olhar. A escalação é de acordo com o tipo que sabem que você faz bem. O ator é que tem de se cuidar para, de tempos em tempos, propor um acréscimo, uma outra face, um outro lado, para que não submergir nesse estereótipo, para não virar um ator de um personagem só.

Você teme por emendar personagens parecidas?
É uma reflexão de cada ator. Nossa vida é feita de escolhas. Eu sei que está na hora de dar uma parada nesse tipo que venho fazendo. Preciso propor um novo tipo de personalidade, assim como fiquei muito tempo com papéis dramáticos, agora estou com os cômicos. Sou de fases. Tem personagens que gosto muito, como a Neuta, que ia do drama à comédia. Tinha um espectro maior de possibilidades. A Eva é só comédia. Nazira também era comédia pura. Preciso parar porque senão vou começar a emendar vários personagens parecidos. Tenho de esperar a vida me mudar um pouco para saber que linha seguir.

Independentemente da dramaticidade ou comicidade das suas personagens, todas sempre exploraram a sensualidade. Por quê?
Acho bom que seja assim. Isso enriquece as personagens. Na minha faixa etária, cada vez mais atrizes são sensuais. É o retrato de uma época. A minha geração é de transição, traz este prazo dilatado de sensualidade. Quem nasceu nos anos 50, como eu, pegou uma grande revolução cultural em 1968, que tirou tudo do lugar e reorganizou os conceitos de outra forma. Hoje vejo os velhinhos na terceira idade viajando, indo ao teatro, saindo. Na época dos meus pais, o idoso cuidava dos netos, administrava um final de vida. A minha geração tem um ganho extra de juventude, de sensualidade ainda, de uma qualidade de vida, de um corpinho mais bacana. Você pega uma Betty Faria com um corpo de bailarina com 60 anos. Sou uma das pessoas que empurram a idade.

Isso ficou mais latente depois de viver a Neuta, uma viúva que se apaixonava por um jovem peão?
Sinto que tenho tido uma grande identificação com mulheres que dão viradas, que não são conformadas, mas ativas, que dão esperanças.

Foi difícil se livrar da grande repercussão dessa personagem?
Acho que a Neuta está por aí. Não me livrei dela. Gosto de imaginar que meus personagens estão por aí e ela é muito feliz. Até hoje, quando vou gravar no Projac, passo pela cidade cenográfica onde ficava a fazenda da Neuta e todas as vezes penso que ela deve estar ali com o bofe dela, feliz da vida! (risos). É muito feliz o que aconteceu com aquela personagem. Não faço questão que isso termine. Essas coisas somam. Gosto de imaginar que todas as minhas personagens continuam por aí.
Esse zelo com suas personagens tem alguma ligação com o fato de você ter feito sucesso tarde na TV, só a partir de Renascer?
Acho que sim (risos). Me incomodava muito não ter visibilidade. Talvez, seu eu não tivesse casada com o Paulo Betti, que começou a carreira comigo em teatro amador em Sorocaba, essa ausência de sucesso na época em que ele despontou não tivesse me incomodado tanto. De repente, o Paulo começou a carreira na Globo e eu fiquei fazendo teatro em São Paulo. Isso deu um descompasso muito doloroso. Se eu não tivesse esse contraponto ao meu lado, seria melhor. Hoje eu acho que foi bárbaro ter acontecido tudo isso porque foram esses 10 anos de desarmonia que fizeram com que eu me aprofundasse na minha história. Pude entender quem eu era, como eu lidava com aquilo tudo. Foi um momento de autoconhecimento muito grande. Isso me deu um amadurecimento que, se eu tivesse feito sucesso desde o início, talvez só agora eu tivesse. Mas hoje percebo que o patamar profissional que estou hoje seria o mesmo se tivesse começado a fazer sucesso aos 20 anos. Estaria fazendo os mesmos personagens. Com isso, percebi que o tempo não existe.





Mania mutante
Eliane Giardini é inquieta por natureza. Basta a atriz morar por algum tempo em uma casa que logo decide se mudar ou fazer reformas. Na verdade, a arquitetura é uma antiga e contida paixão da atriz, que devora dezenas de revistas de decoração a cada mês. "Sou alucinada pelo assunto. Leio tudo. Gosto desse universo. Isso faz bem para a minha cabeça", assegura.
A atriz, que mora num confortável apartamento no Arpoador, na Zona Sul do Rio, há quase três anos, já está pensando em uma nova mudança: planeja ir para uma cobertura onde possa tomar sol sossegada, livre das lentes dos paparazzi, que batem ponto no calçadão da Praia de Ipanema, a poucos metros de sua casa. Mas antes de novamente fazer as malas, Eliane constata que essa ânsia por novos ares poderia ser saciada se ela fizesse algum curso de decoração para trabalhar com reformas entre uma personagem e outra. "Queria tentar entender o que é isso. Seria bom se virasse um meio de vida porque gosto de pegar um lugar em ruínas e mudar tudo", explica a atriz.

Saudades da Bahia
Apesar de Eliane Giardini ter estreado na tevê há 24 anos com a Lídia da novela Ninho da Serpente, em 1982, na Band, foi com a Dona Patroa em Renascer, em 1993, na Globo, que a atriz alcançou reconhecimento como atriz. "Foi ela que colocou minha cara no mundo", garante a atriz.
Por isso, Eliane a considera sua personagem preferida na telinha. Além de atuar numa trama com um elenco reduzido e num núcleo de atores como Patrícia Pillar e Osmar Prado, por exemplo, Eliane passava dias gravando em Ilhéus, no Sul da Bahia. Quando terminavam as gravações, no início da noite, o elenco ia para a praia comer peixe frito e ver a lua nascer no mar. "Ficava até de madrugada dentro da água naquele calor. Eu agradecia a Deus 24 horas por dia por aqueles momentos. Que saudade!", recorda.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

1998
Que amor de garotos
Casais formados por mulheres maduras e homens bem mais jovens do que elas vivem estranheza social e alegrias domésticas
No caso de Eliane Giardini e Ernane Júnior, a vida a dois surpreende quem se acostumou a modelos convencionais. Em matéria de sexo, por exemplo, ele se sente em vantagem apesar de ter vivido tão menos tempo. É que Eliane foi casada durante 20 anos. "Ela teve muito menos parceiros do que eu", compara, sem tom de autoelogio. Eliane, por sua vez, também tem muito a "ensinar" ao jovem companheiro. Ernane estudava geologia quando se decidiu pelo meio artístico, e era ainda um bebê quando Eliane já havia começado na profissão. "É como se eu desse um curso intensivo para ele, porque já tenho 20 anos de carreira profissional", diz.
O truque prático da felicidade de Eliane e Ernane é não esquentar a cabeça com o futuro. "Nossos planos são no máximo para daqui a dois anos", desconversa Ernane. Em nenhum momento ele se sente assumindo o papel de filho da namorada, mas reconhece que todo homem espelha a mãe em sua mulher, independentemente da idade que ela possa ter. Ele admite que gosta das atitudes maternais de Eliane, como a de enxugar a pia do banheiro, que ele deixa toda molhada. Ou ainda a de sempre fechar a cortina do quarto para evitar que a luz do sol os desperte de manhã. "Quando viajamos é sempre ela quem faz a mala."

sexta-feira, 24 de julho de 2009




"Não acredito em bruxas", diz Eliane Giardini
Depois de uma longa temporada de papéis fortes, porém cômicos, Eliane Giardini sentiu vontade de mudar de ares. E conseguiu. Agora, como a misteriosa Pérola de Eterna Magia, a atriz experimenta usar seus conhecimentos de pesquisas sobre Física Quântica, Filosofia e Psicologia para se adaptar ao clima místico da trama. "Não acredito em bruxas, mas sempre fui muito curiosa sobre o que existe por trás das coisas visíveis", conta.

Emplacando um personagem de destaque atrás do outro desde que ganhou visibilidade como a Dona Patroa, de Renascer, em 1992, Eliane pretende se aventurar em outra área assim que tiver coragem: a de produção em tevê. Contratada da Globo até 2010, a atriz já planeja produzir e dirigir algo voltado para a tevê a cabo, aproveitando o mercado em expansão. "A televisão está seguindo esses rumos. No teatro, produzi 99% das peças que fiz, acho que posso gostar de fazer isso na tevê também. Se bobear, fico só nessa onda depois", prevê. Leia a seguir a entrevista com a atriz.

Você começou na Globo interpretando papéis dramáticos, depois enveredou pela comédia e recentemente disse que já estava na hora de mudar de ares. Conseguiu isso com a Pérola de Eterna Magia?
Acho que a gente opera em um movimento de pêndulo. Quando isso se completa, quer o oposto do que está se acostumando a fazer. Passei por uma fase longa de papéis muito temperamentais e engraçados. Foi das mais divertidas da minha vida, com trabalhos como a Nazira, de O Clone, e a Neuta, de América, além de outras mulheres fortes. Mas chega uma hora que a gente precisa procurar um outro lado. O grande problema dos artistas é que a televisão não é um veículo que possa correr muitos riscos. As pessoas sabem mais ou menos qual é o seu perfil e enquadra você nisso. Minha intenção é expandir cada vez mais essas possibilidades porque é vantajoso para a carreira. Por tudo isso acho que a Pérola entra bem nessa meta, já que é uma mulher delicada, culta, amedrontada e com esse atrativo da magia. Ela está sempre cercada de pessoas temperamentais, mas tenta amenizar a situação. É um personagem que escapa do estilo dos meus últimos, vai para uma floresta desconhecida.

Para você, qual seria o seu perfil como atriz?
Eu mesma ainda não consegui definir. O que eu sei é que exercitei bastante essa coisa meio italiana do cinema dos anos 50, meio Anna Magnani, aquelas coisas mais dramáticas que, de tão tristes, se tornam comédias na outra ponta do trabalho. Acho que isso me define. Quando as pessoas que me conhecem vêem personagens espalhafatosos, intensos nesse aspecto do drama, pensam em mim. Mas já fiz trabalhos diferentes também, principalmente nas minisséries. Uma das coisas que contaram para que eu recebesse o convite para Eterna Magia foi meu trabalho em Um Só Coração.

Por quê?
O Carlos Manga pensou em mim porque fez comigo a minissérie. Eu interpretava a Tarsila, que era muito próxima da Pérola. Tinha essas características de mulher culta e refinada. A Pérola, na cabeça dele, seria meio que uma espécie de prima da Tarsila. Eu não planejava voltar às novelas tão cedo. Emendei América com Cobras & Lagartos e estava mesmo disposta a investir no teatro. Mas tenho um carinho enorme pelo Manga e foi ele mesmo quem ligou. Disse que seriam poucos atores, ficou falando sobre a magia, as gravações na Irlanda, que seria com a Malu Mader e a Irene Ravache, enfim... Acabei entusiasmada com o conjunto.

Você já se interessava por esses temas místicos antes de se preparar para a novela?
Filosofia e Psicologia me atraem bastante, então posso dizer que sempre fui muito curiosa sobre o que existe por trás das coisas visíveis. Não acredito em bruxas, mas entendo que a gente não sabe tudo sobre o universo. É difícil explicar certas coisas na vida. Vejo pela minha trajetória mesmo. Fiquei dez anos tentando me sobressair na tevê sem conseguir e de repente atingi um patamar legal na carreira, mesmo começando tarde. Em que momento eu mudei? Não sei o que aconteceu. De repente foquei no problema muito tempo, mas não sei. Existem coisas por trás das coisas. Isso me instiga.

Você tem mágoas dessa época em que corria atrás e não conseguia ter visibilidade na tevê?
Teve uma época da minha vida em que isso foi muito forte, mas passou. Até os 40 anos não conseguia fazer um bom trabalho em tevê. Tinha a síndrome da mulher invisível, fazia coisas que não tinham nenhum destaque. Minha primeira personagem na Globo não foi em Renascer, mas em Desejo. Depois fiz ainda Felicidade. Adoro Física Quântica e outro dia estava lendo que todas as coisas que a gente já pensou em toda a vida, em algum lugar, algum plano do universo, têm matéria. Aí fiquei pensando na loucura que é isso e me imaginei acordando um dia e vendo que ainda estou tentando até hoje, sem ter conseguido emplacar um sucesso na tevê. É engraçado porque essa era uma grande meta e até hoje levo esses sustos, tenho medo de ter me enganado.

E hoje, quais são suas metas?
Minha cabeça viaja muito na vontade de começar a contar as histórias, produzir um pouco. Tenho um desejo imenso, mas falta coragem. Não saberia nem por onde começar. Acho que esse é o rumo que a tevê segue atualmente, com várias produções independentes. Tenho planos de abrir uma produtora e experimentar. Não agora, talvez daqui a uns cinco anos. Pode ser até que eu faça, goste e não saia mais desse meio. Depois que você começa a conduzir seus próprios trabalhos, tudo muda. Você fica dono da situação e isso é muito gostoso. No teatro já tenho isso, posso dizer que 99% das peças que participei foram produzidas por mim. Fora isso, tem alguns papéis que gostaria de fazer, mas ainda não rolaram.

Que tipos de papéis?
Uma grande vilã, por exemplo. Fiz Vida Roubada, no SBT, e interpretava uma garota que era muito má. Ela estudava em um colégio interno durante anos e, de repente, colocava a amiga de escanteio e voltava para a casa dessa menina, se fazendo passar por ela, porque a família era rica. Era cruel mesmo, ela matava gente queimada, era uma loucura. A gente brincava muito. As coisas quando ficam exageradas acabam perdendo o ponto, se tornando engraçadas demais. Mas nunca mais fiz uma grande vilã na tevê. Em compensação, tenho vários papéis de peso na carreira, como a Dona Patroa, de Renascer. Foi ali que a fase boa começou.

Na época, já estava previsto na sinopse aquele destaque da personagem?
Houve uma empatia muito grande do público. Não lembro direito da sinopse, mas toda a reviravolta na vida dela foi muito precipitada por isso e pela boa relação que consegui ter com o autor e com o diretor. Foi um trabalho muito feliz, uma novela abençoada. E o Benedito gostou de mim assim que viu as primeiras cenas. E a gente sabe que quando o autor gosta do que o ator está fazendo, tudo muda. Agradeço muito ao Luiz Fernando Carvalho pela escalação. Fiz Helena, na Manchete, com ele e a Denise Saraceni. Ela me convidou depois para Desejo e Felicidade, e ele, para Renascer. Acabou que o par romântico com o turco Rachid, do saudoso Luís Carlos Arutin, fez um baita sucesso e a novela ficou muito bem no Ibope.

A audiência de Eterna Magia não vem mantendo a média esperada para o horário. Isso preocupa você?
É lógico que a gente espera sucesso em todos os trabalhos, mas não vejo só dessa forma. Acho que esse conceito de audiência tem que ser modificado, porque hoje em dia existem várias opções e as emissoras pagas estão crescendo. Nunca mais vamos ver os resultados que Roque Santeiro e Vale Tudo tiveram, por exemplo. Além disso, as novelas costumam se encerrar com uma média maior que a dos primeiros capítulos. Eterna Magia está só começando, muita coisa ainda vai acontecer e essa situação deve melhorar.

Mulher moderna
Eliane Giardini sabe que, aos 54 anos, é uma das atrizes mais sensuais de sua geração, mas não encara isso como uma vantagem. Para ela, a explicação de toda essa vitalidade está no histórico das mulheres desde sua juventude até hoje. "Minha geração aos 18 anos fez uma revolução, uma quebra de valores. Acho natural que cheguem à maturidade trazendo benefícios também", opina, referindo-se ao prolongamento da vida afetiva feminina nos dias de hoje.
Mesmo depois de viver Eva em Cobras & Lagartos e agora, com a Pérola de Eterna Magia, Eliane conta que ainda colhe os frutos da novela América, quando interpretou a viúva Neuta. Na época, a atriz recebeu mensagens e foi abordada nas ruas por mulheres que torciam pela relação amorosa entre sua personagem e o peão mais novo Dinho, vivido por Murilo Rosa. "As mulheres se identificam comigo porque enxergam a vontade de se cuidar e de viver não só em meus trabalhos, mas em mim também", conclui.

Fora de casa
Segundo Eliane, uma das coisas que mais favoreceram a preparação de sua personagem foi a viagem a Dublin, na Irlanda. Para a atriz, o clima e ambiente propício se aliaram ao fato de toda a equipe estar longe de casa, focando apenas no trabalho. Tanto que, quando se aventurar em seu projeto de produzir algo para a tevê, pretende usar a mesma estratégia, se conseguir capital. "Essa é a melhor forma de se formar uma equipe. Não dá para fazer o trabalho e voltar correndo para casa, a entrega é muito maior", analisa Eliane, que ficou dez dias gravando na cidade as cenas dos primeiros capítulos de Eterna Magia.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

2007
Renata Sorrah recebe Eliane Giardini no teatro
Eliane Giardini, Tereza Seiblitz e Malu Mader

Sílvia Buarque e Eliane Giardini


Renata Sorrah recebeu a visita de Malu Mader na platéia da peça que está estrelando no teatro, 'Um Dia, no Verão', neste sábado (18). Malu foi até o teatro Nelson Rodrigues, no Rio, acompanhada de sua mãe, Ângela Mader.
A peça é uma adaptação da obra de Jon Fosse e é estrelada por Renata Sorrah e Silvia Buarque. 'Um Dia, no Verão' fica em cartaz até o dia 16 de setembro.
Eliane Giardini, Tereza Seiblitz e Gabriel Braga Nunes também marcaram presença na apresentação.


2001
Eliane Giardini na caminhada contra o câncer


Eliane Giardini, a Nazira de O Clone, participou na manhã deste domingo da caminhada contra O Câncer de Mama, realizada no Ibirapuera, em São Paulo. Dalton Vigh e Daniela Scobar, também do elenco, passaram por lá e deram sua contribuição ao evento. O irreverente marcos Mion marcou presença vestido de mulher. Encarnou a personagem Shirley Raio-lazer. Engrossaram o time das celebridades Sula Miranda, Fernanda Keller, Mara Carvalho e a prefeita de São Paulo, Martha Suplicy.
2005

Eliane Giardini almoça com amigo em restaurante carioca

Eliane Giardini foi fotografada no Rio em um programa que seria quase impossível meses atrás, durante as gravações da novela América: almoço com um amigo em plena tarde de terça-feira (22).
A atriz chegou pouco antes das 12h30 no restaurante Celeiro, no Leblon, bairro da zona Sul carioca. Acompanhada de um amigo, ela passou cerca de uma hora e meia no local.